quarta-feira, 23 de outubro de 2013


A Estética tem sido importunada numa base diária e ninguém se levanta em sua defesa. O culpado é, naturalmente, o actual fetiche masculino com relógios de punho colossais. Parece nem interessar se custam trezentos euros ou trinta mil. Entendo que o homem moderno, tendo trocado a caça e a defesa pelo tablet 4G e o macchiato de avelã, procure balançar esta mariquice com símbolos viris. E nem vou encetar considerações freudianas acerca desta fixação compensatória com o tamanho. Mas um relógio da dimensão dum pires não traz à mente poder ou força, traz à mente o Batatinha. Trinta e seis milímetros de caixa chegam, a sério.

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