quinta-feira, 23 de janeiro de 2014


A Universidade Lusófona é um sem fim de bons momentos.
Há uns meses descobrimos a seriedade com que encara a formação académica dos seus alunos. Mostrou-nos a todos que aprender para passar é um bocado parvo. O truque está em construir um currículo profissional cheio de valências e trocá-las depois por créditos universitários. Tem duas vantagens: reedita no aluno aquela felicidade pueril da troca de cromos com os amigos (troca-me aí um estágio por uma teórico-prática do 3º ano) e poupa-o à maçada de ter de acordar cedo, estudar e almoçar as pataniscas rançosas da cantina.
Agora ficámos a conhecer a retidão que coloca também na formação humana dos seus pupilos. No seguimento da morte de seis dos seus estudantes numa praia do Meco, na sequência de uma praxe que correu mal, há um mancebo que publica um aviso num tom que envergonharia a 'Ndrangheta.
Se formos inclinados a reflexões filosóficas não podemos deixar de detectar uma coerência pedagógica irrepreensível. Igualmente exemplar é o testemunho da evolução da personalidade mafiosa: do aluno que ameaça os colegas ao político de carreira. É como aquela imagem clássica da evolução do hominídeo violento para o homem superior. Sendo que neste caso o percurso é o inverso.

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